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Obesidade
A obesidade é considerada hoje uma doença crônica, que provoca ou acelera o desenvolvimento de muitas doenças e que causa a morte precoce. A obesidade abrange uma grande proporção de pessoas no Brasil. 40% da população adulta tem excesso de peso.
Calcula-se que 300.000 pessoas nos Estados Unidos morrem por ano precocemente devido à obesidade e no Brasil, este número está entre 50.000 e 100.000 pessoas.
Há ainda muita desinformação a respeito da obesidade sendo que, durante muitos anos, ela era associada a falta de caráter, auto-indulgência ou distúrbios psíquicos dos indivíduos por ela afetados. Sabe-se hoje que a obesidade é muito mais do que isso e que decorre de uma série de fatores - genéticos, metabólicos, hormonais e ambientais - ainda não totalmente esclarecidos.
Obesidade, nediez ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose = processo mórbido) é uma doença na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade.
Doenças:
Doenças
Determinadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispôr à obesidade. Além da cura dessas situações, podem diminuir a obesidade e a presença de sobrepeso pode agravar a gestão de outras. Males físicos que aumentam o risco de desenvolvimento de obesidade incluem diversas síndromes congênitas como hipotiroidismo, Síndrome de Cushing e deficiência do hormônio do crescimento.
Certas enfermidades psicológicas também podem aumentar o risco de desenvolvimento de obesidade, especificamente disfunções alimentares como bulimia nervosa.
Hipotiroidismo:
Hipotiroidismo ou hipotireoidismo é um estado doentio causado pela produção insuficiente de hormônio tiróide
Sintomas do hipotiroidismo:
Adultos:
Fala lenta e rouca, memória prejudicada, reflexos lentos, pele seca, sensibilidade aumentada ao frio e calor, obesidade e ganho de peso, depressão (especialmente grave em idosos), anemia , metabolismo muito lento, obstipação (prisão de ventre), fadiga, falta de fôlego, necessidade de sono aumentada, perda de desejo sexual, dor em articulações e músculos, palidez, irritabilidade, ciclos menstruais anormais, infertilidade ou dificuldade de engravidar, colesterol elevado. Perda da auto-estima. Mau-humor acentuado.
Síndrome de Cushing:
A síndrome de Cushing ou hipercortisolismo ou hiperadrenocorticismo é uma desordem endócrina causada por níveis elvados de cortisol no sangue. O cortisol é liberado pela glândula adrenal em resposta à liberação de ACTH na glândula pituitária no cérebro.
Sinais e sintomas:
Como sinais ou sintomas está descrito o aumento de peso, o depósito excepcional de gordura na parte superior do corpo e no pescoço, o excesso de apetite e sede, aumento da produção de urina.
Os principais sintomas são o aumento de peso, com a gordura se depositando no tronco e no pescoço, preenchendo a região acima da clavícula e a parte de trás do pescoço, local onde se forma um importante acúmulo denominado de "giba".
Deficiência do hormônio do crescimento:
A deficiência do GH (Growth hormone ou hormônio de crescimento) provoca um desenvolvimento anormal das mãos, pés e cabeça e é causada por um tumor da hipófise.
Sintomas:
-redução de massa muscular e força
-redução da massa óssea
-redução físicos, mental, e energia social e resilience
-dificuldades de concentração e perda de memória
-ligeira depressão
-artralgias neuropáticas
-obesidade central (à volta da cintura)
-aumento de colesterol
-aumento da morte por problemas cardíacos
Disfunção alimentar:
Disfunção alimentar, ou transtorno alimentar, é um termo genérico utilizado para significar qualquer alteração relacionada com a alimentação, seja em nível metabólico, ou psicológico ou outro, tal que configure quadro de disfunção no aporte ou provisão alimentar próprio de alguém.
Doenças
Manifesta-se como anorexia, bulimia, desnutrição ou obesidade
Tratamento da Obesidade:
O principal tratamento para obesidade é a redução da gordura corporal por meio de adequação da dieta e aumento do exercício físico. Programas de dieta e exercício produzem perda media de aproximadamente 8% da massa total (excluindo os que não concluem os programas). Nem todos ficam satisfeitos com esses resultados, mas até a perda de 5% da massa podem contribuir significativamente para a saúde.
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